• Nesse novo episódio o podcast da SBR está nas ondas do USG! E para os colegas que querem ou já estão se aventurando nesse universo trazemos muita história, novidades e dicas preciosas! Com o querido José Alexandre Mendonça @josealexandremendonca ! Lá no Spotify! #reumatologia #reumatologista #usg
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    Nesse novo episódio o podcast da SBR está nas ondas do USG! E para os colegas que querem ou já estão se aventurando nesse universo trazemos muita história, novidades e dicas preciosas! Com o querido José Alexandre Mendonça @josealexandremendonca ! Lá no Spotify! #reumatologia #reumatologista #usg
  • As vezes tudo o que a gente precisa é de um espaço. ❤️ Uma semana abençoada de muitas lutas e ainda mais vitórias para todos! 🙏🏻👊🏻
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    As vezes tudo o que a gente precisa é de um espaço. ❤️ Uma semana abençoada de muitas lutas e ainda mais vitórias para todos! 🙏🏻👊🏻
  • “Santo de casa não faz milagres”, “Em casa de ferreiro o espeto é de pau” e por aí vai. No meu caso provérbios populares verdadeiros. Sou uma péssima paciente. E a quarentena apenas exacerbou um problema crônico. Mas sinto que compartilho essa, digamos, dificuldade em seguir orientações médicas com meus colegas. É só observar meu WhatsApp e a quantidade de mensagens de colegas da área da saúde que pedem um conselho sobre aquela dor que estão sentindo, mandam uns exames antigos para eu dar aquela “olhadinha” e desaparecem. E quando reaparecem acabam confessando que tomaram aquela injeção de corticoide ou usaram um ciclo de anti-inflamatório que resolveu o problema por algum tempo. 
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E não se enganem. Faço o mesmo com eles, só muda o órgão alvo. Recentemente em consulta com minha ginecologista musa master @ritacsst, após postergar uma consulta em alguns aninhos e aparecer porque a situação estava realmente alarmante, ela calmamente me disse: “Malu, você com certeza já ouviu a seguinte frase em um avião: Passageiros viajando com alguém que necessite de ajuda deverão colocar suas máscaras de oxigênio primeiro para, em seguida, auxiliá-los. Pois bem, é isso.”
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Sai do consultório confiante, fiz meu tratamento certinho, acabei de lembrar que ainda não colhi meus exames de sangue, mas já estou pensando em estratégias para voltar fazer algum exercício físico e aposentar as gordices da quarentena. Precisamos estar bem oxigenados para cuidar de quem amamos e dependem de nós. E ela tinha toda razão, eu já estava ficando sem ar. ❤️
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    “Santo de casa não faz milagres”, “Em casa de ferreiro o espeto é de pau” e por aí vai. No meu caso provérbios populares verdadeiros. Sou uma péssima paciente. E a quarentena apenas exacerbou um problema crônico. Mas sinto que compartilho essa, digamos, dificuldade em seguir orientações médicas com meus colegas. É só observar meu WhatsApp e a quantidade de mensagens de colegas da área da saúde que pedem um conselho sobre aquela dor que estão sentindo, mandam uns exames antigos para eu dar aquela “olhadinha” e desaparecem. E quando reaparecem acabam confessando que tomaram aquela injeção de corticoide ou usaram um ciclo de anti-inflamatório que resolveu o problema por algum tempo. ㅤㅤ E não se enganem. Faço o mesmo com eles, só muda o órgão alvo. Recentemente em consulta com minha ginecologista musa master @ritacsst, após postergar uma consulta em alguns aninhos e aparecer porque a situação estava realmente alarmante, ela calmamente me disse: “Malu, você com certeza já ouviu a seguinte frase em um avião: Passageiros viajando com alguém que necessite de ajuda deverão colocar suas máscaras de oxigênio primeiro para, em seguida, auxiliá-los. Pois bem, é isso.” ㅤㅤ Sai do consultório confiante, fiz meu tratamento certinho, acabei de lembrar que ainda não colhi meus exames de sangue, mas já estou pensando em estratégias para voltar fazer algum exercício físico e aposentar as gordices da quarentena. Precisamos estar bem oxigenados para cuidar de quem amamos e dependem de nós. E ela tinha toda razão, eu já estava ficando sem ar. ❤️
  • Porque é tão difícil mudar o comportamento das pessoas? Você já percebeu o volume gigantesco de informações que tem ao seu dispor sobre sua doença reumática? Mas será que nosso conteúdo está realmente influenciando nossos pacientes? Partimos do princípio que quando oferecemos uma informação ela será racionalmente absorvida, digerida, processada e utilizada de imediato. Você provavelmente sabe que precisa fazer exercícios e tomar seus imunossupressores para manter seu sistema imunológico sob controle e evitar novas recidivas da sua doença. Mas uma nova crise está lá no futuro... E suas dores e cápsulas amargas que te dão dores de estômago estão bem aqui na sua frente.
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Mas a realidade é que mudar a opinião de alguém apenas oferecendo informação é difícil, mas mudar seu comportamento dessa forma é quase impossível. Nós presumimos que alguém não se comporta de maneira apropriada porque não sabe sobre a importância daquilo. Mas nossas decisões não são baseadas apenas em conhecimento. Precisamos lembrar que somos na verdade bem “irracionais” e as decisões tomadas por nosso cérebro se baseiam basicamente em emoções. Nós nem sempre fazemos aquilo que é do nosso interesse a longo prazo.
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Como realmente influenciar nosso paciente para o bem da sua saúde? Eu não tenho essa resposta. Mas observo muito o poder de engajamento dos pacientes influenciadores digitais. Usar sua rede social para interagir com outros pacientes e compartilhar seus cuidados com sua saúde pode ajudar na sua mudança de comportamento. Já é comprovado cientificamente (muito provavelmente) que lavamos mais e melhor as mãos quando a pia está localizada para fora do banheiro. Nós nos importamos muito com o que as pessoas pensam de nós e nos comportamos diferente quando sabemos que estamos sendo observados. Além disso, modelamos nosso comportamento observando o que outras pessoas estão fazendo e não queremos “ficar de fora”. É como quando você é convidado para o bolão da mega-sena no trabalho. Você nem está afim, mas vai que eles ganham e eu (só eu) tenho que voltar amanhã para trabalhar. Você compartilha sua rotina de saúde? Marque aqui seu insta! Vamos continuar inspirando e inspirados! ❤️
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    Porque é tão difícil mudar o comportamento das pessoas? Você já percebeu o volume gigantesco de informações que tem ao seu dispor sobre sua doença reumática? Mas será que nosso conteúdo está realmente influenciando nossos pacientes? Partimos do princípio que quando oferecemos uma informação ela será racionalmente absorvida, digerida, processada e utilizada de imediato. Você provavelmente sabe que precisa fazer exercícios e tomar seus imunossupressores para manter seu sistema imunológico sob controle e evitar novas recidivas da sua doença. Mas uma nova crise está lá no futuro... E suas dores e cápsulas amargas que te dão dores de estômago estão bem aqui na sua frente.  ㅤㅤ Mas a realidade é que mudar a opinião de alguém apenas oferecendo informação é difícil, mas mudar seu comportamento dessa forma é quase impossível. Nós presumimos que alguém não se comporta de maneira apropriada porque não sabe sobre a importância daquilo. Mas nossas decisões não são baseadas apenas em conhecimento. Precisamos lembrar que somos na verdade bem “irracionais” e as decisões tomadas por nosso cérebro se baseiam basicamente em emoções. Nós nem sempre fazemos aquilo que é do nosso interesse a longo prazo.  ㅤㅤ Como realmente influenciar nosso paciente para o bem da sua saúde? Eu não tenho essa resposta. Mas observo muito o poder de engajamento dos pacientes influenciadores digitais. Usar sua rede social para interagir com outros pacientes e compartilhar seus cuidados com sua saúde pode ajudar na sua mudança de comportamento. Já é comprovado cientificamente (muito provavelmente) que lavamos mais e melhor as mãos quando a pia está localizada para fora do banheiro. Nós nos importamos muito com o que as pessoas pensam de nós e nos comportamos diferente quando sabemos que estamos sendo observados. Além disso, modelamos nosso comportamento observando o que outras pessoas estão fazendo e não queremos “ficar de fora”. É como quando você é convidado para o bolão da mega-sena no trabalho. Você nem está afim, mas vai que eles ganham e eu (só eu) tenho que voltar amanhã para trabalhar. Você compartilha sua rotina de saúde? Marque aqui seu insta! Vamos continuar inspirando e inspirados! ❤️
  • Mais água na boca e menos nos olhos!💋 #reumatologia #reumatologista #reumatorocks
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    Mais água na boca e menos nos olhos!💋 #reumatologia #reumatologista #reumatorocks
  • A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune inflamatória que compromete especialmente as articulações com dor, inchaço e destruição local. O “status sorológico” do paciente, ou seja, se ele tem ou não positividade para o fator reumatoide (FR) e/ou o anticorpo anti-CCP é importante para fins de diagnóstico e também para prever como a doença poderá evoluir nesse indivíduo. Mas acontece que 2 em cada 10 pacientes podem ser negativos para tais exames e mesmo assim preencher critérios para AR, a chamada AR soronegativa. E cerca da metade dos previamente “negativos” acabam positivando seus marcadores depois de um tempo de doença.
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Sabemos que um diagnóstico precoce e início de tratamento rápido fazem toda a diferença. O paciente evolui melhor, com maiores taxas de remissão e menor destruição articular e suas consequências. E que existe uma janela de oportunidade para esse tratamento que se bem aproveitada pode fazer toda a diferença. As evidencias estimam que essa janela está aberta especialmente nas primeiras 12 a 20 semanas após o início dos sintomas. Mas na prática o diagnóstico da AR soronegativa costuma ser mais “difícil” e demorado do que da AR soropositiva. Já que a presença do FR e/ou anti-CCP faz com que esse paciente chegue mais rápido ao reumato e seja prontamente diagnosticado. Além disso, esses marcadores costumam positivar algum tempo antes dos sintomas serem expressivos, nos dando mais uma vantagem.
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Enquanto os pacientes com AR soropositiva ganham seu diagnóstico em média 14 dias após se detectar a presença de artrite (dados gringos né minha gente, aqui provavelmente bem mais...), os pacientes com AR soronegativa tem um delay de 40 dias para receber seu diagnóstico e primeiro tratamento com DMARD. Ou seja, precisamos ficar todos atentos aos sintomas da AR, mesmo sem “exames de sangue” sugestivos.
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🕵🏻‍♀️ Dor nas articulações das mãos especialmente em metacarpofalangeanas (foto).
🕵🏻‍♀️ Sensação de rigidez matinal, especialmente quando dura mais de 1 hora.
🕵🏻 Sintomas mais severos pela manhã.
🕵🏻‍♀️ Parentes de primeiro grau acometidos por AR.  #artrite #artritereumatoide #reumatologia #reumatologista
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    A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune inflamatória que compromete especialmente as articulações com dor, inchaço e destruição local. O “status sorológico” do paciente, ou seja, se ele tem ou não positividade para o fator reumatoide (FR) e/ou o anticorpo anti-CCP é importante para fins de diagnóstico e também para prever como a doença poderá evoluir nesse indivíduo. Mas acontece que 2 em cada 10 pacientes podem ser negativos para tais exames e mesmo assim preencher critérios para AR, a chamada AR soronegativa. E cerca da metade dos previamente “negativos” acabam positivando seus marcadores depois de um tempo de doença.  ㅤㅤ Sabemos que um diagnóstico precoce e início de tratamento rápido fazem toda a diferença. O paciente evolui melhor, com maiores taxas de remissão e menor destruição articular e suas consequências. E que existe uma janela de oportunidade para esse tratamento que se bem aproveitada pode fazer toda a diferença. As evidencias estimam que essa janela está aberta especialmente nas primeiras 12 a 20 semanas após o início dos sintomas. Mas na prática o diagnóstico da AR soronegativa costuma ser mais “difícil” e demorado do que da AR soropositiva. Já que a presença do FR e/ou anti-CCP faz com que esse paciente chegue mais rápido ao reumato e seja prontamente diagnosticado. Além disso, esses marcadores costumam positivar algum tempo antes dos sintomas serem expressivos, nos dando mais uma vantagem.  ㅤㅤ Enquanto os pacientes com AR soropositiva ganham seu diagnóstico em média 14 dias após se detectar a presença de artrite (dados gringos né minha gente, aqui provavelmente bem mais...), os pacientes com AR soronegativa tem um delay de 40 dias para receber seu diagnóstico e primeiro tratamento com DMARD. Ou seja, precisamos ficar todos atentos aos sintomas da AR, mesmo sem “exames de sangue” sugestivos. ㅤㅤ 🕵🏻‍♀️ Dor nas articulações das mãos especialmente em metacarpofalangeanas (foto). 🕵🏻‍♀️ Sensação de rigidez matinal, especialmente quando dura mais de 1 hora. 🕵🏻 Sintomas mais severos pela manhã. 🕵🏻‍♀️ Parentes de primeiro grau acometidos por AR. #artrite #artritereumatoide #reumatologia #reumatologista
  • Mais um episódio do nosso SBRcast no ar! Um programa sensacional com o Dr. @rodluppino sobre colchicina e COVID-19! Aprendi e me diverti muito nessa gravação! Compartilhe! Poste o seu momento escutando nosso podcast e marca a @sociedadereumatologia ! ❤️ #reumatologia #reumatologista #sbrcast #colchicina #covid19
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    Mais um episódio do nosso SBRcast no ar! Um programa sensacional com o Dr. @rodluppino sobre colchicina e COVID-19! Aprendi e me diverti muito nessa gravação! Compartilhe! Poste o seu momento escutando nosso podcast e marca a @sociedadereumatologia ! ❤️ #reumatologia #reumatologista #sbrcast #colchicina #covid19
  • Depois de um fim de semana privilegiado entre inflamossomos, Klimt e o Gato de Botas a semana promete! ❤️🔥 #reumatologia #reumatologista #reumatorocks
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    Depois de um fim de semana privilegiado entre inflamossomos, Klimt e o Gato de Botas a semana promete! ❤️🔥 #reumatologia #reumatologista #reumatorocks
  • Nossos incansáveis pesquisadores continuam em busca de soluções para redução das mais de 1000 mortes por coronavírus que já “nos acostumamos” a ver diariamente. E, ao contrário do que alguns pensam, não é porque informamos a não eficácia de algumas medicações ou procedimentos significa que estamos na torcida “do contra”. Pelo contrário, estamos arriscando nossas vidas ao lado dos pacientes e seus familiares diariamente nessa pandemia. 
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Já existe um movimento de estudos ao redor do mundo sobre o possível uso da colchicina para tratamento da infecção pelo Sars-CoV-2. E olha que ela só perde para a hidroxicloroquina como a queridinha dos reumatologistas. E esse comprimidinho possui um mecanismo de ação fantástico, que lembra um imunobiológicos rudimentar. Ela inibe uma uma “máquina” dentro das células imunes, o inflamosso, uma estrutura que produz uma importante citocina inflamatória, a IL-1B. Usamos a colchicina nas artropatias cristalinas como a gota, por exemplo, além de outras condições como síndromes auto-inflamatórias e doença de Behçet. 
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E partindo do princípio que o grande vilão da história toda é a cascata inflamatória desencadeada pelo vírus, nossos super reumatos pesquisadores de Ribeirão Preto estudaram justamente essa possível ação da colchicina em pacientes com doença moderada a grave. E o estudo randomizado, duplo-cego e placebo controlado concluiu que quem usou colchicina, associada ao protocolo padrão, teve uma melhor evolução com menor tempo de uso de oxigênio suplementar e tempo de hospitalização. Embora ainda com limitações e com resultados que precisam ser confirmados em uma população maior, já nos planos dos pesquisadores, esse trabalho é um grande feito. Não só pelos resultados, mas pelo trabalho heróico realizado em um momento que a ciência está tão abandonada em nosso país. 
@rodluppino #reumatologia #reumatologista #covid19 #reumatorocks
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    Nossos incansáveis pesquisadores continuam em busca de soluções para redução das mais de 1000 mortes por coronavírus que já “nos acostumamos” a ver diariamente. E, ao contrário do que alguns pensam, não é porque informamos a não eficácia de algumas medicações ou procedimentos significa que estamos na torcida “do contra”. Pelo contrário, estamos arriscando nossas vidas ao lado dos pacientes e seus familiares diariamente nessa pandemia. ㅤㅤ Já existe um movimento de estudos ao redor do mundo sobre o possível uso da colchicina para tratamento da infecção pelo Sars-CoV-2. E olha que ela só perde para a hidroxicloroquina como a queridinha dos reumatologistas. E esse comprimidinho possui um mecanismo de ação fantástico, que lembra um imunobiológicos rudimentar. Ela inibe uma uma “máquina” dentro das células imunes, o inflamosso, uma estrutura que produz uma importante citocina inflamatória, a IL-1B. Usamos a colchicina nas artropatias cristalinas como a gota, por exemplo, além de outras condições como síndromes auto-inflamatórias e doença de Behçet. ㅤㅤ E partindo do princípio que o grande vilão da história toda é a cascata inflamatória desencadeada pelo vírus, nossos super reumatos pesquisadores de Ribeirão Preto estudaram justamente essa possível ação da colchicina em pacientes com doença moderada a grave. E o estudo randomizado, duplo-cego e placebo controlado concluiu que quem usou colchicina, associada ao protocolo padrão, teve uma melhor evolução com menor tempo de uso de oxigênio suplementar e tempo de hospitalização. Embora ainda com limitações e com resultados que precisam ser confirmados em uma população maior, já nos planos dos pesquisadores, esse trabalho é um grande feito. Não só pelos resultados, mas pelo trabalho heróico realizado em um momento que a ciência está tão abandonada em nosso país. @rodluppino #reumatologia #reumatologista #covid19 #reumatorocks
  • E já temos um novo episódio do nosso SBRcast! E nossa convidada é a querida @liciamhmota! Uma honra receber essa reumatologista tão competente, generosa e “totipotente” que nos inspira muito no mundo da reumatologia! Está lá no Spotify! Gostaria de saber o que acharam e receber sugestões para próximos temas e convidados! #sbrcast #reumatologia #reumatologista 💜
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    E já temos um novo episódio do nosso SBRcast! E nossa convidada é a querida @liciamhmota! Uma honra receber essa reumatologista tão competente, generosa e “totipotente” que nos inspira muito no mundo da reumatologia! Está lá no Spotify! Gostaria de saber o que acharam e receber sugestões para próximos temas e convidados! #sbrcast #reumatologia #reumatologista 💜
  • São tantos tantos tipos de fadiga que podem acometer o paciente com COVID-19 que nós até esquecemos o cansaço. A fadiga, fraqueza ou mesmo dores articulares que acompanham a infecção aguda pelo COVID-19 podem resolver ficar mais um pouco, a depender de alguns fatores individuais do paciente e gravidade do caso, e durarem até algumas semanas após término da infecção. Lembrando que fadiga, sensação de cansaço ou exaustão, não é a mesma coisa que fraqueza muscular que implica em perda de função e diminuição de força física. Quando a fadiga pós-COVID-19 dura mais que seis meses podemos estar diante da famigerada síndrome da fadiga crônica (tema do nosso post anterior). 
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E temos ainda a fraqueza muscular intensa da polineuropatia e/ou miopatia do doente crítico. Essa condição ocorre em paciente acometidos por estados graves de diversos tipos de infecção e/ou inflamação e que permanecem internados por longos períodos em unidades de terapia intensiva. Nesse ambiente, eles normalmente permanecem longos períodos acamados e são submetidos a múltiplos procedimentos e medicações que, em conjunto, causam lesão dos músculos e/ou nervos periféricos. E a presença da famosa “tempestade inflamatória” e consequentes alterações da microcirculação são primordiais para que essa lesão ocorra.
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Os pacientes acometidos evoluem com fraqueza muscular intensa em membros, de forma simétrica, e musculatura do tronco. Além disso, o paciente pode ter dor e desconforto generalizados, predisposição a outros problemas associados à mobilidade reduzida, condição que causa muito sofrimento. A gravidade desse acometimento depende de fatores como idade, “status” muscular prévio e doenças associadas, especialmente o diabetes. E pode ser mensurada no exame de eletroneuromiografia. E infelizmente está ocorrendo nos pacientes com infecção pelo COVID19 que permanecem por longos períodos internados, especialmente aqueles mais graves e que necessitam de ventilação mecânica. Nesse caso, a reabilitação com equipe multiprofissional* é imprescindível e pode, com paciência e dedicação, devolver o paciente à sua vida
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    São tantos tantos tipos de fadiga que podem acometer o paciente com COVID-19 que nós até esquecemos o cansaço. A fadiga, fraqueza ou mesmo dores articulares que acompanham a infecção aguda pelo COVID-19 podem resolver ficar mais um pouco, a depender de alguns fatores individuais do paciente e gravidade do caso, e durarem até algumas semanas após término da infecção. Lembrando que fadiga, sensação de cansaço ou exaustão, não é a mesma coisa que fraqueza muscular que implica em perda de função e diminuição de força física. Quando a fadiga pós-COVID-19 dura mais que seis meses podemos estar diante da famigerada síndrome da fadiga crônica (tema do nosso post anterior). ㅤㅤ E temos ainda a fraqueza muscular intensa da polineuropatia e/ou miopatia do doente crítico. Essa condição ocorre em paciente acometidos por estados graves de diversos tipos de infecção e/ou inflamação e que permanecem internados por longos períodos em unidades de terapia intensiva. Nesse ambiente, eles normalmente permanecem longos períodos acamados e são submetidos a múltiplos procedimentos e medicações que, em conjunto, causam lesão dos músculos e/ou nervos periféricos. E a presença da famosa “tempestade inflamatória” e consequentes alterações da microcirculação são primordiais para que essa lesão ocorra. ㅤㅤ Os pacientes acometidos evoluem com fraqueza muscular intensa em membros, de forma simétrica, e musculatura do tronco. Além disso, o paciente pode ter dor e desconforto generalizados, predisposição a outros problemas associados à mobilidade reduzida, condição que causa muito sofrimento. A gravidade desse acometimento depende de fatores como idade, “status” muscular prévio e doenças associadas, especialmente o diabetes. E pode ser mensurada no exame de eletroneuromiografia. E infelizmente está ocorrendo nos pacientes com infecção pelo COVID19 que permanecem por longos períodos internados, especialmente aqueles mais graves e que necessitam de ventilação mecânica. Nesse caso, a reabilitação com equipe multiprofissional* é imprescindível e pode, com paciência e dedicação, devolver o paciente à sua vida
  • O “mundo pós-COVID-19” já não é mais uma realidade tão distante em algumas partes do mundo. E enquanto por aqui ainda batemos recorde de mortes, especulamos os rumos da economia e torcemos por uma mudança de paradigmas da nossa sociedade, uma consequência dessa infecção já preocupa médicos e pesquisadores pelo mundo. Trata-se da persistência de sintomas da infecção aguda pelo coronavírus em indivíduos infectados mesmo após semanas, meses e talvez anos da infecção. Alguns trabalhos, nas primeiras populações afetadas, já mostram que fadiga e dor articular estão entre os sintomas persistentes mais comuns em pacientes que referem uma melhora não completa após a fase aguda da infecção. 
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E a comunidade científica já considera a existência da síndrome de fadiga crônica (SFC), uma entidade já conhecida e que ainda guarda alguns mistérios (quem quiser saber mais detalhes tem posts no feed), só que agora secundária ao COVID-19. E assim como ocorre na SFC associada a doença de Lyme ou infecção por outros vírus é preciso uma predisposição genética, ainda não muito bem definida, para que ela ocorra. E o sistema imunológico monte uma resposta contra o vírus, mas que depois se mantém em baixo grau e acaba por gerar esses sintomas.
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Além da sensação de fadiga persistente, incapacitante e que não melhora com o repouso, já existem relatos de dores articulares, pequenos lapsos de memória e dificuldade de concentração. Condição chamada de “brain frog” e já bem conhecida por nossos pacientes portadores de fibromialgia, o famoso #fibrofrog. Tratar essa condição, assim como determinar sua causa exata, ainda é um grande desafio. E em alguns casos pode ser necessário o uso de imunomoduladores pelo reumatologista. 
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Aguardamos mais estudos para entendermos se a SFC pós-COVID-19 é semelhante àquelas advindas de outras infecções e como vamos manejar essa síndrome tão debilitante de forma mais eficaz. E precisamos diferenciar essa condição da polineuropatia e/ou miopatia do doente critico devido infecção pelo COVID-19, tema do nosso próximo post. Mas acredito que já temos razões suficientes para querer aguardar a vacina intactos, certo? #reumatologia #sindromedafadigacronica
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    O “mundo pós-COVID-19” já não é mais uma realidade tão distante em algumas partes do mundo. E enquanto por aqui ainda batemos recorde de mortes, especulamos os rumos da economia e torcemos por uma mudança de paradigmas da nossa sociedade, uma consequência dessa infecção já preocupa médicos e pesquisadores pelo mundo. Trata-se da persistência de sintomas da infecção aguda pelo coronavírus em indivíduos infectados mesmo após semanas, meses e talvez anos da infecção. Alguns trabalhos, nas primeiras populações afetadas, já mostram que fadiga e dor articular estão entre os sintomas persistentes mais comuns em pacientes que referem uma melhora não completa após a fase aguda da infecção. ㅤㅤ E a comunidade científica já considera a existência da síndrome de fadiga crônica (SFC), uma entidade já conhecida e que ainda guarda alguns mistérios (quem quiser saber mais detalhes tem posts no feed), só que agora secundária ao COVID-19. E assim como ocorre na SFC associada a doença de Lyme ou infecção por outros vírus é preciso uma predisposição genética, ainda não muito bem definida, para que ela ocorra. E o sistema imunológico monte uma resposta contra o vírus, mas que depois se mantém em baixo grau e acaba por gerar esses sintomas.  ㅤㅤ Além da sensação de fadiga persistente, incapacitante e que não melhora com o repouso, já existem relatos de dores articulares, pequenos lapsos de memória e dificuldade de concentração. Condição chamada de “brain frog” e já bem conhecida por nossos pacientes portadores de fibromialgia, o famoso #fibrofrog. Tratar essa condição, assim como determinar sua causa exata, ainda é um grande desafio. E em alguns casos pode ser necessário o uso de imunomoduladores pelo reumatologista. ㅤㅤ Aguardamos mais estudos para entendermos se a SFC pós-COVID-19 é semelhante àquelas advindas de outras infecções e como vamos manejar essa síndrome tão debilitante de forma mais eficaz. E precisamos diferenciar essa condição da polineuropatia e/ou miopatia do doente critico devido infecção pelo COVID-19, tema do nosso próximo post. Mas acredito que já temos razões suficientes para querer aguardar a vacina intactos, certo? #reumatologia #sindromedafadigacronica
  • Vamos olhar para o futuro? Porque o presente está vago demais, não é mesmo? E novidades do mundo da reumato dão aquela taquicardia animada e necessária pós quase síncope vasovagal de raiva diante dos acontecimentos atuais. E a verdade é que nossa sobrevivência depende de equilíbrio. Uma vida inteira baseada em se equilibrar entre a inflamação e anti-inflamação. Já que o mesmo sistema imunológico que ataca o invasor pode causar estragos em sua própria casa durante essa guerra. E provavelmente foi pensando nisso que nosso sistema imunológico adquiriu evolutivamente mecanismos, células de defesa e citocinas especializadas, para frear esse processo e manter o controle da situação. E a interação entre sistema nervoso autônomo e nossas células imunes é um deles. Esse componente do sistema nervoso controla nossa frequência cardíaca, pressão arterial, mobilidade gastrointestinal e outras funções vitais para nossa vida. E via nervo vago chega até órgãos ricos em células imunes como o pulmão, fígado, baço e intestino com efeitos na inflamação local. 
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Estudos experimentais já mostraram que ao estimular o nervo vago temos uma ação anti-inflamatória complementar com supressão da produção de citocinas inflamatórias, como o TNF, por macrófagos. E toda essa interação entre nossas células inflamatórias e o sistema nervoso autônimo faz parte do chamado reflexo inflamatório. Com tudo isso em mente os cientistas já possuem formas seguras de estimular o nervo vago, agora resta descobrir se essa estratégia pode ser eficaz em proporcionar um efeito anti-inflamatório significativo. Um estudo recente usando um novo aparelhinho de eletroestimulação, implantado na região cervical de pacientes com artrite reumatoide que já falharam a múltiplos tratamentos, tentou descobrir. E a engenhoca foi segura, bem tolerada e efetivamente reduziu os sintomas desses pacientes. Apesar disso, é preciso estar atento de que se trata de uma amostra pequena e que ainda precisa ser confirmado com estudos controlados randomizados maiores. Enquanto isso, você sabia que a ioga e técnicas de acupuntura podem teoricamente reproduzir esse benefício?! Tão animador ver a imunologia se aliando a tecnologia!
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    Vamos olhar para o futuro? Porque o presente está vago demais, não é mesmo? E novidades do mundo da reumato dão aquela taquicardia animada e necessária pós quase síncope vasovagal de raiva diante dos acontecimentos atuais. E a verdade é que nossa sobrevivência depende de equilíbrio. Uma vida inteira baseada em se equilibrar entre a inflamação e anti-inflamação. Já que o mesmo sistema imunológico que ataca o invasor pode causar estragos em sua própria casa durante essa guerra. E provavelmente foi pensando nisso que nosso sistema imunológico adquiriu evolutivamente mecanismos, células de defesa e citocinas especializadas, para frear esse processo e manter o controle da situação. E a interação entre sistema nervoso autônomo e nossas células imunes é um deles. Esse componente do sistema nervoso controla nossa frequência cardíaca, pressão arterial, mobilidade gastrointestinal e outras funções vitais para nossa vida. E via nervo vago chega até órgãos ricos em células imunes como o pulmão, fígado, baço e intestino com efeitos na inflamação local.  ㅤㅤ Estudos experimentais já mostraram que ao estimular o nervo vago temos uma ação anti-inflamatória complementar com supressão da produção de citocinas inflamatórias, como o TNF, por macrófagos. E toda essa interação entre nossas células inflamatórias e o sistema nervoso autônimo faz parte do chamado reflexo inflamatório. Com tudo isso em mente os cientistas já possuem formas seguras de estimular o nervo vago, agora resta descobrir se essa estratégia pode ser eficaz em proporcionar um efeito anti-inflamatório significativo. Um estudo recente usando um novo aparelhinho de eletroestimulação, implantado na região cervical de pacientes com artrite reumatoide que já falharam a múltiplos tratamentos, tentou descobrir. E a engenhoca foi segura, bem tolerada e efetivamente reduziu os sintomas desses pacientes. Apesar disso, é preciso estar atento de que se trata de uma amostra pequena e que ainda precisa ser confirmado com estudos controlados randomizados maiores. Enquanto isso, você sabia que a ioga e técnicas de acupuntura podem teoricamente reproduzir esse benefício?! Tão animador ver a imunologia se aliando a tecnologia!
  • Mais feliz impossível com esse projeto tão especial! Tudo feito com muito cuidado, carinho e aquele amor pela reumatologia que vocês já conhecem! Para nosso primeiro episódio conversei com o querido Dr. Eduardo Paiva @eduevicky sobre uma tema polêmico, Cannabis medicinal e medicações derivadas de Cannabis no universo da reumatologia. Deixem suas impressões, críticas e sugestões para nossos próximos temas! Gostaria de agradecer novamente a @sociedadereumatologia e ao Dr. @jrprovenza por essa oportunidade incrível! #podcast #podcaster #reumatologia #reumatologista #reumatorocks
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    Mais feliz impossível com esse projeto tão especial! Tudo feito com muito cuidado, carinho e aquele amor pela reumatologia que vocês já conhecem! Para nosso primeiro episódio conversei com o querido Dr. Eduardo Paiva @eduevicky sobre uma tema polêmico, Cannabis medicinal e medicações derivadas de Cannabis no universo da reumatologia. Deixem suas impressões, críticas e sugestões para nossos próximos temas! Gostaria de agradecer novamente a @sociedadereumatologia e ao Dr. @jrprovenza por essa oportunidade incrível! #podcast #podcaster #reumatologia #reumatologista #reumatorocks
  • Uma vida baseada em economizar adesivos e sua filha cola tudo pela casa em poucos minutos como se não houvesse amanhã. Ah meus papéis de carta.... #anos80 #reumatologia #reumatologista #borninthe80s
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    Uma vida baseada em economizar adesivos e sua filha cola tudo pela casa em poucos minutos como se não houvesse amanhã. Ah meus papéis de carta.... #anos80 #reumatologia #reumatologista #borninthe80s